Missão Rank C 2 - Katerina

Ao contrário da ultima vez, era começo da manhã quando saí para caçar os campistas, pel ovisto a tatica de assusta-los não surtiu um efeito duradouro, as vezes as lendas atraem olhares curiosos e a ultima coisa que queríamos na Oracion eram pessoas curiosas rondando pela floresta.

Suspirei quando percebi que não os acharia instantaneamente, eu teria que procurar da forma antiga, andando, pois a noite não estava ao meu lado para identificar a claridade anômala de uma fogueira na região.

Após algumas horas de caminhada encontrei vestígios de seres humanos, restos orgânicos e galhos recém quebrados me indicavam que pessoas estava por perto, entretanto eu não ouvia nada que pudesse me guiar, por fim encontrei o acampamento. As barracas ainda estavam fechadas e parecia que as pessoas dormiam no recinto.

O ar da manhã naquela região verde era realmente muito bom, me certifiquei de memorizar o aroma que logo dissiparia, pois eu tinha alguns planos em mente. A fogueira agora era somente brasa me serviria.

Enquanto o fogo ganhava corpo, rodeei o acampamento e encontrei sizal, uma especie de corda natural utilizada para fazer nós, sem muitas delongas, amarrei as entradas das barracas afim de dificultar a saída dos dorminhocos, a ultima barraca era a menor, presumi que só havia uma pessoa alí dentro. Propositalmente deixei ela desamarrada.

Aproximei-me das brasas e comecei a assoprar, com a rapidez que me era permitida, logo peguei alguns gravetos e voltei-me para a fogueira afim de abanar para fazer fogo, rapidamente as brasas se tornaram labaredas e com um dos pedaços de madeira que não haviam sido consumidos completamente na noite anterior, tive a capacidade de carregas as chamas para perto da primeira barraca. Ateei fogo nela assim como em todas as outras, após alguns minutos o fogo ganhou vida e chamas altas começaram a consumir as barracas, os jovens acordaram com o calor e o cheiro desagradável, entretanto o fogo iniciara na parte de trás e a saída estava bloqueada. O caos diminuía a capacidade cognitiva e o desespero os impedia de sair da barraca, até que alguém saiu. Era a pessoa que residia na barraca menor.

- Não tente ajudar seus amigos se não morrerá tentando. - Comentei antes que a criatura tentasse alguma coisa. - Avise pras pessoas do vilarejo que a morte é a única coisa que aguarda aqueles que se atreverem a visitar essa parte da floresta. - o garoto estava estático. - Vá antes que eu mude de idéia e te dê o mesmo destino que eles.

O garoto correu, mas correu tanto que em questão de minutos já o havia perdido de vista. Sentei-me escorada numa árvore afim de esperar que os gritos cessassem. O som era deprimente, mas até que entrava em harmonia com os sons advindos da floresta. O cheiro de carne queimada começou a impregnar o ar da clareira.

-Hora de tomar café da manhã.

Pensei ao sentir o cheiro da gordura no ar. Decidi então retornar para minha guilda, a sinfônia de urros cessou.