Fairy Tail Immortal
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[Missão Rank D] Amora - Em busca de Confeitos

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Mensagem por Amora J. Ter Out 11, 2016 11:26 pm

Nome: Em busca de confeitos
Descrição: Uma pequena confeitaria em Magnólia precisa de ajuda para buscar suprimentos num bosque ao sul da cidade, vá até lá e traga o necessário.
Recompensa: 2.000 Jewels
Cliente: Sra Gertrudes.
Era uma manhã quente de uma terça-feira úmida. Amora acordara muito cedo para visitar as lojas da cidade e ver qual eram as tendências da estação. Porém ao descer as escadarias ela se lembrou de um detalhe que lhe passara despercebido; Ela não tinha dinheiro.

Amora finalmente conseguiu se tornar oficialmente uma maga, porém ela não tinha um tustão para se ajudar ou ajudar sua Guilda; Apesar de estar pobre, com roupas surradas e o cabelo todo embaraçado, o emblema da Guilda brilhava no dorso de sua mão direita e a garota se sentia viva como nunca fora antes.

Agora que era uma maga de verdade ela poderia aceitar uma missão e conseguir uns trocados. Amora não pensou duas vezes nisso e saiu correndo para o quadro de missões; Eram tantas que transbordavam papeis pelos cantos.

A garota observou com muito cuidado, como Amora é nova nisso e não tem prática de batalha, ela optou por pegar uma missão fácil que não fosse necessitar do uso da força, melhor prevenir uma morte precoce, não é mesmo?

E foi o que ela fez, encontrou uma missão de Rank D, na descrição da missão dizia:
Confeitaria Flores de Pêssego.

A estação das amoras chegou, nós da confeitaria flores de pêssego estamos muito ocupados para colher as deliciosas amoras silvestres que são os ingredientes que faltam para o nosso famoso bolo de amoras com creme.

As frutinhas crescem numa grande árvore no bosque da mata verde, então requisitamos um mago sortudo para ir nessa missão por nós, é bem fácil, as instruções estão no verso da folha.
Esperando que estejas bem, Flores de Pêssego.

A garota abriu um sorriso e rapidamente virou a folha para ver as instruções
Instruções: Encontrar a dona da Flores de Pêssego; Pegar a carroça e o mapa nos fundos da loja; Se divertir num bosque tranquilo e aconchegante.

- Que maravilha!- Disse a garota sorridente com os cabelos em ninhos de pássaros.

Amora não fez delongas, ela pegou o papel e saiu disparada para a confeitaria, queria terminar essa aventura antes do anoitecer, ela queria muito ver as luzes da cidade escura.

A garota demorou cerca de 10 minutos para conseguir encontrar a confeitaria. Era pequena com uma fachada cheia de flores e passarinhos entalhados em madeira; Ao abrir a porta um sininho tocava e avisava para quem estivesse lá que alguém entrou.

Ao ouvir o sino uma pessoa respondeu no fundo da lojinha.


- JÁ VOU

Amora se sentiu no céu, estava cercada de doces variados. Trufas e bolos pintavam o  ar da sala, era como um sonho. Amora parou em frente a uma estante lotada de pãezinhos coloridos, ela foi observar de perto, quando a dona da voz que gritara à pouco apareceu.

- EI VOCÊ! SAI DAQUI, EU JÁ DISSE QUE NÃO VOU ATURAR VOCÊ E SUA TURMA PEGANDO MEUS PÃEZINHOS SEM PAGAR!

Era uma velhinha que usava um vestido roxo com um avental de cozinheira por cima, seu cabelo era cinza amarrado num coque alto. Ela vinha correndo em direção à Amora com sua bengala apontada para a garota.

- QUE É ISSO???- Gritou Amora em desespero.

A menina fez a unica coisa que veio à sua cabeça no momento que estava sendo atacada, ela se abaixou, deixando que a velha desferisse o golpe da bengala maldita na estante cheia de pãezinhos que voaram por cima das duas.

- SUA LADRAZINHA DE UMA FIGA!

- SENHORA PARE, EU NÃO SOU UMA LADRA!

- VOCÊ NÃO É UMA LADRA? VOCÊ E SUA TURMA PEGARAM TODOS MEUS PÃEZINHOS DE AMORA E AGORA ESTOU TENDO QUE PAGAR PARA ALGUM LESADO IR BUSCAR POIS NÃO TENHO TEMPO!

- MAS EU SOU A LESADA QUE VAI BUSCAR!

A velha parou de balançar a bengala e olhou novamente para Amora, que agora se encontrava deitada no chão fazendo uma espécia de anjo de neve, só que com pães.

- Você quem vai buscar? como assim?

- Desculpe, não consegui me apresentar para a senhora, eu até tentei, mas você queria me furar com uma bengala velha. Eu sou a Maga que aceitou sua oferta de serviço.

- Ai minha nossa, que vergonha! Me desculpe garota, é que você está tão mal vestida e com os cabelos sujos que eu pensei que fosse uma mendiga. Me desculpe, me desculpe... Como você se chama querida? - Disse a senhora enquanto levantava Amora do chão com a ajuda da bengala que a fizera ficar ali.

- Amora, é um prazer.

- Sim sim querida, é um prazer mesmo, mas estamos sem, por isso que pedi para você vir; Mas qual é seu nome mesmo?


- Amora? - a garota franziu a testa com uma expressão de dúvida.

- Já vi que você não tira essas amoras da boca, então já que esta tão apressada para ir, toma isso daqui!

A senhora puxou uma pequena carroça de mão que estava no fundo da loja, dentro dela haviam um mapa, um saco de pães e vários sacos de pano para guardar as frutas.

- Mas não fo- Antes de terminar a garota é interrompida pela senhora que a empurra para fora da loja.

- Isso mesmo querida, vai lá, traga as amoras e vê se não demora eim
A senhora ficou acenando em direção à Amora, que se afastava observando de canto de olho a  maluca dando tchau até que sua imagem desaparecesse entre as construções.

* Tudo bem, minha primeira missão acabou de começar, eu estou tão feliz!*

A garota saiu em disparada atravessando a cidade, indo de encontro ao portão sul, para que então seguisse até o bosque. Segundo o mapa que a senhora deu para Amora, o bosque não era distante, cerca de 15 km. O percurso era florido, as nuvens haviam recoberto o sol ( então a viagem ficou bem mais agradável), demorou cerca de uma hora e meia para que a garota chegasse no bosque.

- Então é aqui? - Amora olhou para o mapa, no qual um sol sorridente foi desenhado em cima do bosque, e depois olhou para o bosque em si.

Era uma mata densa e semi-fechada, as folhas das arvores eram escuras e o som de galhos quebrando, o que indicava animais ou pessoas transitando, era bem alto. As pedras e rochas no chão eram recobertas por musgo que deixava tudo mais escorregadiu.

Spoiler:

- Nada de pânico, é só um bosque qualquer, você já andou por muitos outros bosques... Só que nenhum era tão assustador! - A garota procurou uma entrada entre os arbustos, com seus olhos bem abertos tentando captar qualquer movimento perto.

Ao adentrar à mata ela começou a seguir as instruções contidas num pequeno bilhete deixado ao lado do mapa. Segundo a dona da confeitaria, Amora deveria seguir por cinquenta metros  na direção que corre o corgo que atravessa o bosque.

Amora olhou para o chão e procurou o corgo, ela não encontrou nada, mas ouviu um barulho da água correndo e decidiu seguir seu ouvido.

Ela ultrapassou algumas arvores velhas e subiu em algumas rochas escorregadias, lá de cima ela conseguiu ver o fio delicado de água que seguia por dentro do bosque. Amora se apressou e desceu das rochas para seguir a correnteza que iria te guiar até a arvore.

Depois de andar por uns dois minutos, Amora, avistou uma clareira, no meio da clareira ela viu uma arvore gigantesca que roubava todo o sol. As frutinhas cintilavam com os raios de sol e por trás da arvore havia um campo aberto com montanhas ao fundo.

Amora saiu correndo em direção à arvore, arrastando a carroça que dava pulinhos ao passar pelas pedras, ela chegou na clareira e olhou aquela arvore enorme, cheias das frutinhas que deram origem ao seu nome.


- Lindas

A garota trepou no pé de amora com toda a maestria de alguém que morava na roça, e uma por uma começou a arrancar as amores do pé e jogar dentro do saco que estava aberto na carroça.

A garota passou a tarde toda comendo e coletando as frutinhas. Seus dedos estavam carmim, sua roupa que era branca estava toda respingada, como se ela tivesse levado um tiro.
Afinal a dona da confeitaria não tinha mentido, apesar da entrada assombrosa, o bosque era mesmo agradável.

Depois de encher três sacos grandes de amoras, Amora desceu da árvore e procurou um lugar para sair e voltar à estrada, porém quando colocou a carroça para fora do bosque ela ouviu duas vozes que falavam ao mesmo tempo. Uma era estridente e outra parecia a de um senhor doente.


- Para aqueles que precisam o bosque dá, mas não ouse tentar nos roubar. Da amoreira vieram as frutas para comer, mas no bosque elas devem permanecer.

Um arrepio subiu do dedinho do pé até o topo da cabeça da garota. Amora ousou virar o rosto para ver de onde vinham as vozes. Era uma garota com uma sombra de um lobo nos ombros. E para a surpresa de Amora, era a boca do lobo que se movia.

Spoiler:

- Ao se virar ela viu parada ao lado da amoreira uma garota pequena com uma capa vermelha. Em volta da garota um lobo pairava, quase como se fosse uma imagem alterada. A garota da capa olhou para o chão e viu em seus pés um saco de pão. Vieram roubar e sujar, meu bosque violar, mas estou aqui agora e vim te pegar.- O lobo narrou tudo olhando para Amora.

- Meus Deuses, o que é isso!? - A garota vacilou dando uns passos para trás e olhando fixamente para os dois.

A garota da capa vermelha começou a andar em direção à Amora, ela dava passos pesados e ordenados, como se fosse uma boneca controlada por fios.

- EU NÃO ROUBEI NADA!- Gritou amora com um nó na garganta.

O lobo parou de flutuar e deitou nos ombros da garota, ele ergueu as duas orelhas como se estivesse escutando algo que Amora não poderia escutar. Após algum tempo parado o lobo olhou com um sorriso no rosto para a garota da capa, que ao olhar para o lobo recuou para o bosque denso e desapareceu no escuro.

Amora observou por mais alguns segundos antes de sair correndo na direção contraria da menina para conseguir escapar pela parte aberta do campo ao lado do bosque. Ela correu como se sua vida dependesse disso, talvez dependesse.

A menina alcançou a estrada e saiu correndo em direção à magnólia, enquanto ela corria virou o rosto para o bosque que estava ao lado da estrada. Pelas frestas dos arbustos ela conseguiu ver tantas garotas e tantos lobos pairando sobre elas que não dava para contar nos dedos.

Todas observavam Amora correr, com um sorriso estampado no rosto e a pele pálida como neve fresca. Amora correu e correu, no caminho tropeçou e deixou um saco de amoras cair no chão, não demorou dois segundos para que uma das crianças saísse correndo de dentro do bosque, pegasse o saco e corresse de volta na mesma velocidade, para que se escondesse novamente entre os arbustos.

Amora finalmente saiu dos arredores do bosque e seguiu pelo caminho até chegar em magnólia. Ela estava suja, com pingos vermelhos no vestido branco e muito suada. Amora seguiu para a confeitaria, mas ao chegar lá ela não viu uma confeitaria, era uma casinha de madeira com uma porta vermelha.

Amora chegou perto da porta, que se abriu sozinha, ela então entrou e encontrou um bilhete na mesa, no qual dizia:


Olá querida,aqui eu venho agradecer o seu empenho. Espero que minhas irmãs não tenham te assustado, nós não podemos voltar para aquele lado. A muito tempo fiz minha escolha e espero que você seja sempre uma boa garota. Deixei a bancada pronta, coloque as amoras e saia sem delongas. Feche a porta e não olhe para trás, boa sorte Amora e até mais.

A garota olhou para a bancada e no fundo viu um rosto espiando pelo canto da porta, Amora poderia jurar que viu um lobo junto do rosto.

Uma risada veio dos fundos da loja, amora pegou o envelope e saiu correndo. Depois de alguns metros Amora olhou para trás, ja não era mais uma casinha, muito menos uma confeitaria, era só uma parede surrada de tijolos com uma carroça cheia de amoras cuidada por uma senhora de bengala.
Amora J.
Amora J.
Rank D
Rank D

_-*/|Barra de Comportamento*-_ 100%

plant
Nivel Nivel : 1

Ficha do personagem
HP:
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