[Chegada] The sheep Pesky

O garotinho percorria pela cidade de Era livremente, para quem o visse, parecia que não tinha nenhuma preocupação no mundo, estava livre de qualquer coisa ou de qualquer um, mas só ele saberia se isso era verdade ou não. Contudo, o jovem de cabelos azuis dirigiu-se de uma forma jovial e, bastante, alegre para o Conselho Mágico, um dos locais mais importantes de Fiore, no entanto, assim que o avistou, não desperdiçou tempo, apressou-se e tentou chamar à atenção da melhor maneira que se lembrou no momento, gritando, ele berrou para longe, empolgado, sem dar tempo aos que pretendessem responder.
Ao chegar, este foi barrado por dois cavaleiros, dois que já haviam sido "visitados" à algum tempo, o primeiro cavaleiro era quase tão empolgado como o miúdo, já o segundo, era desinteressado, tudo o que fazia era espetar o indicador no nariz e vasculhar por algum petisco desagradável.
- Calma garoto, calma... - disse o segundo cavaleiro, nem se preocupando o suficiente para encarar a criança, o primeiro cavaleiro, por sua vez, baixou-se para ficar à altura dele e revelou estar tão alegre quanto o miúdo, era até possível ver-se estrelhas reluzindo no seu olhar:
- Você quer entrar? Venha comigo! Vamos! Você vai ser um cavaleiro como eu?! Ou vai ser Andarilho? Não consigo imaginar você usando magia, que legaaaaaaaaaaaaaal! - disse o primeiro cavaleiro enquanto estendia a mão para esfregar e mexer um pouco no cabelo do mocinho, como forma de o cumprimentar.

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O traquina em miniatura parecia nunca parar de se divertir, independentemente, da situação onde se encontre, a sua atitude inocente era algo que deixava qualquer um de coração nas mãos, era um sujeitinho querido, porém parecia descuidado, não soube comportar-se muito bem naquele momento e acabou fungando na camisa do segundo cavaleiro. Este, por sua vez, já haveria retirado uma pequena "goluseima" do seu nariz e estava a encará-la, como se fosse um mineral raro, ou até mesmo ouro. Nem reparou no que o miúdo havia feito, todavia, assim que olhou para baixo, reparou no que ele estaria a dizer e a fazer, suspirou e jogou a meleca para longe empurrando-a do polegar com o indicador. Ele simplesmente segurou a camisa e, retirou-a à criança, sem sequer falar com ele, estava completamente aborecido.
Por outro lado, o primeiro cavaleiro estava em êxtase, a energia do garoto era contagiosa, assim como a sua e, ao combinarem as suas forças de vontade, iluminaram por completo o local, parecia até que ofsucava o segundo cavaleiro só de olhar para eles.
- Ca-Cavaleiro?! Uhuuuu! Vai ser um de nós! Que orgulho! Uma dica rapaz, se esforçe muito! - gritou o primeiro sem notar que tinha aumentado bastante o volume, não conseguia evitar, estava demasiado feliz, enquanto isso, o menino já tinha tomado uma outra iniciativa, fez continência e começou a marchar. O cavaleiro alegre de imediato seguiu o menino marchando junto com ele e contando os passos ao mesmo tempo, já o segundo, limitou-se a seguí-los no fim da pequena fila que tinham formado.
Os outros cavaleiros olhavam com grandes sorrisos, eles gargalhavam ao ver a situação, mas isso não parecia incomodá-los, aliás, eles pareciam nem reparar nos outros, limitaram-se a entrar alegremente no salão do conselho. Uma vez no interior, o primeiro cavaleiro assumiu a frente da fila e levou-os até a uma pequena sala onde eram registados os novos cavaleiros, era uma sala normal, possuía apenas duas pequenas janelas, uma mesa de escritório e, atrás dela, uma senhor de meia idade mexendo num ecrã mágico bidimensional, a sua face se escondia atrás do ecrã, no entanto, este era como um vidro dourado, trasnparente.
- Pronto, estás entregue miúdo... fala com essa senhora aí. - proferiu o segundo cavaleiro, era raro ele falar, no fundo ele gostou do menino, mas apenas era a sua maneira de o demonstrar.
- Você vai ser um ótimo cavaleiro! Choca aqui! - proferiu se baixando novamente e estentendo a mão, aguardando que o menino batesse nela com a sua.

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