Fairy Tail Immortal
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[Missão Rank D-2] Amora- Criança desaparecida.

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Mensagem por Amora J. Qua Out 12, 2016 10:28 pm

Nome: Criança desaparecida
Descrição: Uma mãe desesperada está precisando de ajuda, sua filha Nya desapareceu em Magnólia a alguns dias. Ajude a mãe a encontrar sua filha.
Recompensa: 2.000 Jewels
Cliente: Cintya Yunson

Amora havia retornado de sua ultima e primeira missão, as coisas foram meio loucas por lá e a garota tinha pesadelos com o bosque. Era uma manhã de quinta-feira chuvosa, Amora havia comprado um vestido branco novo, idêntico ao seu antigo que estava despedaçado ; A garota estava bem, apesar da ausência de toda a guilda, com exceção de Kyori que recepcionara Amora no dia em que ela chegou.

* Nossa... que chuva, será que vou conseguir fazer algum trabalho hoje?*

Para sorte de Amora, o quadro de pedidos de missão estava lotado, na ausência de toda uma guild as pessoas continuam mandando pedidos mas não tem ninguém que os aceite.

- Eu poderia pegar uma missão mais difícil... - A garota coça a cabeça e inclina o pescoço um pouco para a direita, tentando ler os inúmeros bilhetinhos.

Depois que avaliar por alguns minutos, Amora esticou a mão para pegar um dos papei, algo sobre encontrar uma garota; Mas quando Amora foi pegar o papel escutou alguém batendo na porta do salão


- Ahn... Olá?

Amora se aproximou da porta e a abriu com cuidado. Do outro lado da porta estava uma mulher com uma capa de chuva verde-esmeralda, ela estava parada enquanto a chuva caia, olhava para Amora com tanto sofrimento que a garota poderia afirmar que não era chuva caindo, mas sim suas lágrimas.

Mulher:
Spoiler:

- Oi, você está bem? saia da chuva, entre.

A garota não sabia se podia deixar um estranho entrar no salão da guild, mas como a mulher parecia sofrer ela permitiu.

- Olá pequena...  - Disse a mulher em lágrimas.

Agora amora conseguia diferencia, a mulher chorava tanto quanto o céu. A garota puxou a mulher para um dos bancos e correu no seu quarto para pegar uma toalha; Voltando para o salão entregou a toalha e perguntou para mulher qual era o problema.

- Pequena, eu me chamo Cintya, sou moradora em Magnólia, veja, à alguns dias minha filha mais nova, Nya, desapareceu. Tentei de tudo para encontra-la, ela é minha pequena... - Nessa parte Cintya soluçava tanto que era difícil entender.

- Se acalme... Espera... Você é a mulher do papel que peguei, Cintya



A mulher contou toda a história de como sua filha simplesmente desapareceu enquanto passeava pelos campos ao redor de Magnólia, como sempre fazia.

- Pequena, eu preciso de ajuda. Não tenho muito dinheiro, somente 2.000 Jewel, mas preciso da ajuda de um mago para encontrar minha filha.

- Eu ajudo! - Amora saltou do banco e mostrou o seio da mão para a senhora, onde reluzia a marca a guild. - Não sou uma maga experiente mas eu me esforço, irei te ajudar!

Cintya abriu um sorriso no rosto, as lagrimas desviavam das covinhas da mulher.

- Vamos pequena, vou te levar onde minha filha desapareceu- Disse a mulher enquanto puxava Amora pelo braço direito e a arrastava para fora da guild.

As duas passaram pela cidade vazia e alagada. Foram necessários 15 minutos para alcançar o portão sul de Magnólia, depois mais 15 minutos de caminhada até chegar no campo que a filha de Cyntia teria desaparecido.

Era um campo comum, grama verde e poças de água devido à chuva e um lago. Amora e Cintya passaram muito tempo vasculhando nos arredores do campo e gritando o nome de Nya, porém sem sucesso as duas voltaram para Magnólia e combinaram de se encontrar novamente no dia seguinte.

Na sexta-feira Amora voltou para o campo, a chuva havia diminuído e somente algumas gotas solitárias alcançavam a grama, ela esperava Cintya chegar para continuar com as buscas. Enquanto esperava, Amora percebeu que tinha uma casinha, talvez ela não tivesse percebido,  da chaminé da casinha ao lado do lago saía fumaça.


*Eu ignorei uma casa? juro que não tinha visto*

Amora seguiu no rumo da casinha, ela não podia acreditar que a mãe de Nya não havia dito que alguém morava ali, esse alguém poderia ter visto a menina antes que ela desaparecesse. Ao chegar na casinha amora arrumou seu vestido banco respingado por chuva e bateu três vezes na porta.

Ninguém atendeu, porém ao bater a porta se moveu, aparentemente estava aberta. Amora entrou na casinha e viu que não havia ninguém. A pequena casinha não tinha divisória, era uma sala/cozinha/todo o resto. A lareira estava acesa e tinha uma mesa de madeira no centro da sala, grande o suficiente para caber um adulto deitado.


Casa:
Spoiler:

- Olá? tem alguém aqui? - Amora passou pelo arco da porta e se encaminhou para o centro da sala.

A garota apreensiva esperou uma resposta enquanto observava a lareira, o fogo era quase que hipnotizante, Amora ficou observando as curvas e danças do fogo como se aquilo fizesse com que a garota relaxasse completamente

- AMORAAAAA!?

Como se Amora tivesse levado uma agulhada na cabeça, escutou uma voz, piscou duas vezes e se viu parada olhando para uma pedra cheia de musgo. A voz era de Cintya, desesperada, chamando a garota.

* Eu não entendo... *

- Amora! você está ai!

- O que foi Cintya ? estava te esperando quando encontrei uma casinha e... ESPERA, CADE A CASA?

Amora piscou várias e várias vezes, coçou os olhos e até girou para encontrar, mas nada da casa, ela tinha desaparecido por inteiro.

- Que casa Amora? Você estava desaparecida por horas, pensei que estivesse procurando Nya na mata, então fui atrás de você, não te encontrei, mas quando pensei que você tivesse sumido assim como minha filha , eu te vi ali, parada olhando uma pedra.

Amora não conseguia entender, ela estava dentro de uma casinha, ela tinha visto o fogo, a fumaça e a mesa... Ela não poderia estar ficando louca.

- Mas eu... eu vi, eu estava dentro de uma casa, era pequena, quente, tinha uma lareira e uma mesa enorme!

Ao dizer isso Cintya ficou pálida, ela deu uns passos vacilantes para trás e caiu sentada na grama molhada. A mulher pareceu ter visto um fantasma ou até mesmo levado um golpe de uma espada.

- Cintya, você está bem?- Disse Amora enquanto andava em direção à mulher caída.

- Você disse... que viu uma casinha?- Ofegante e apreensiva.

- Sim... eu vi, eu entrei nela.

A mulher começou a se comportar estranho, ficava repetindo "não pode ser, não pode ser", Amora ficou incomodada e pediu para que ela contasse tudo que sabia.


- Amora, eu preciso te contar um segredo... Há muito tempo atrás eu era casada com um homem rico, ele me amava e eu amava ele, nós eramos felizes e sempre ajudávamos quem necessitava, porém esse meu marido tinha muitos inimigos, é normal isso quando uma pessoa é rica. Numa tarde eu estava nesse mesmo campo, tinha vindo me banhar no lago, foi quando eu vi uma casinha de pedras, bem rústica, com uma chaminé soltando fumaça; De dentro da casa saiu uma senhora suja, ela implorou para que eu a ajudasse pois estava passando fome e nenhum de seus filhos queria ajuda-la. Naquele momento eu não tinha dinheiro Amora, eu sai de casa sem nada para que não fosse roubada, não tive como ajudar a senhora. - Os olhos de Cintya começaram a encher de lágrimas.

- A senhora então se ajoelhou e implorou por piedade; Naquela hora eu disse que iria atrás do meu marido, que era rico e poderia ajuda-la. Mas eu nunca voltei; Um tempo depois meu marido faleceu, fomos vítimas de um golpe e seus sócios levaram tudo que era nosso, me deixando sem um tustão.

- Alguns dias depois do falecimento do meu marido e da nossa ruína eu descobri que estava grávida. No dia que descobri a gravidez alguém bateu em minha porta. Era a senhora, ela estava com as mesmas vestes e gritava loucamente: VOCÊ NÃO ME AJUDOU, VOCÊ NÃO ME AJUDOU! - Cintya havia se sentado, estava olhando para o lago com uma expressão de espanto.

- Eu estava com medo... queria poder ajudar, mas não tinha dinheiro, tudo foi tirado de mim; Então ela desapareceu, simplesmente desapareceu, bem na frente dos meus olhos; Onde ela estava a poucos segundos se encontrava um bilhete, nele dizia:

A sua ajuda você nos negou, só queríamos viver mas fugiu e calou.
Poucas pessoas fazem o bem, devolvemos o mal para quem não o tem.
Vamos contar uma historinha para você, que está a esperar um lindo bebê.
Quando essa completar 10 anos de idade, vai decidir se aventurar fora da cidade.
No mesmo lugar que nos deixou, sua filha querida vai encontrar o bangalô.
Vai entrar na casa pequena e quente, com uma mesa enorme cheia de correntes.
Esperamos ansiosos a sua chegada, pois nossa fome de carne acaba.


Cintya tremia de medo, seu choro se confundia com as gotas de chuva, Amora estava parada como uma estátua.

- Essa é a casa que eu vi...- Amora estava boquiaberta, parada, olhando para Cintya.

A garota se sentou do lado da mulher, tentou pensar em várias explicações plausíveis que não incluíssem um demônio sanguinário que se disfarça de velhinha e come criancinhas. Depois de um tempo em silencio, Amora arregala seus olhos e vira para Cintya.

- QUANTOS ANOS ELA TEM?

- Ela quem?

- SUA FILHA!!! QUEM MAIS PODERIA SER?

- Vai completar dez anos amanhã...

- Dez anos... ela ainda tem nove... então... ELA AINDA PODE ESTAR VIVA! Se o bilhete que você me falou dizia que quando ela tivesse dez anos seria devorada... então... ela pode ter entrado no mesmo transe que eu!

Amora levantou e começou a andar de um lado para o outro, estava pensativa como nunca, ela falava sozinha coisas sobre apunhalar um logo ou cozinhar uma bruxa. Então ela parou... olhou para a Cintya  e deu um grito.

- O FOGO!

- O FOGO? - Perguntou Cintya assustada.

- Sim o fogo! Você disse que eu estava desaparecida à algumas horas, mas na verdade eu fiquei dentro da casa por alguns segundos, se eu estiver certa a sua filha ainda esta viva, hipnotizada na verdade, olhando para o mesmo fogo que eu olhei.

- Mas isso seria impossível, um fogo que hipnotiza?

- Nós vivemos num mundo de magia, nada é impossível, só improvável.

Amora levantou Cintya do chão e puxou a mulher para o meio da mata, já estava escurecendo e Amora não queria ter a chance de ser vista ali no meio, o dono da casa poderia voltar.

- É o seguinte Cintya, vamos esperar dentro da mata, entre esses arbustos, eu encontrei a casa, ela fica naquela pedra, mas deve estar munida com magias ou runas que a tornam invisível, é só uma suposição, mas é provável que o dona da casa retorne, afinal, amanhã sua filha faz dez anos de idade e será devorada!

- VALHA MEUS DEUSES! - A mulher começou a chorar.

- MAS EU NÃO VOU DEIXAR ISSO ACONTECER! Essa noite, quando a dona da casa voltar, nós vamos entrar e resgatar sua filha! Mas vou pedir para você que não olhe no fogo, tem alguma macumba maluca naquilo, eu não sei qual é a desse fogo, então tome cuidado!

Depois de explicar o plano detalhado para Cintya, que pareceu concordar com a loucura da garota, Amora sentou no chão e colocou as duas mãos juntas na frente de suas pernas, ela ficou em silêncio. Um pequeno circulo mágico apareceu e do chão onde ela apontou suas mãos várias rosas brancas surgiram.

Amora pegou aquelas rosas uma por uma e colocou dentro do chapéu de palha de Cintya usava, rasgou a barra de sua saia e fez ela de alça para o chapéu, que nessa altura estava parecendo uma cesta de flores.

Elas esperaram observando atentamente o lago por detrás dos arbustos, depois de algumas horas elas viram alguém caminhar em direção ao lago.

Era a mulher velha, ela segurava um lampião numa mão e uma corrente na outra, na ponta da corrente que se arrastava atrás da senhora vinha alguém, uma menina de cabelos curtos e pretos, da pele escura e brilhante, usava um vestido branco que parecia muito o de Amora e tinha vários laços coloridos espalhados pelo corpo.

Dentro do lampião tinha uma pequena chama, idêntica à da casa, a menina seguia olhando aquela chama como se fosse um inseto indo em direção a uma lampada.


- É ela- disse Cintya espantada. - É a minha filha!

Nya:
Spoiler:

Cintya saiu correndo dos arbustos e gritando o nome da garota, Amora entrou em desespero, Cintya tinha estragado todo o plano em dois segundos; Amora saiu correndo dos arbustos atrás da mulher, que disparou na direção da velha.

- Ma-ma-mamãe... - cochichou a garota.

A velha se virou, seu rosto que antes era feio começou a se transformar em um rosto de uma jovem moça, que depois de uns segundos começou a se partir ao meio como se tivesse levado uma machadada, sua boca cresceu, seus dentes surgiram e seus cabelos desceram até os pés, recobrindo as partes do corpo.

Criatura:
Spoiler:

Ela soltou a corrente e o lampião, correu em direção à Cintya como um cachorro com a pata quebrada. Amora só teve tempo de pensar em alcançar Cintya, e foi o que ela fez, se jogou na mulher e a derrubou no chão. A criatura pulou por cima das duas e acabou caindo nos arbustos.

Amora levantou Cintya com um puxão forte no braço, ela por algum motivo pegou a cesta e saiu correndo em direção ao lago.

- MINHA FILHA! - Dizia Cintya chorosa ao ser puxada por Amora.

- AGORA NÃO CINTYA!

Nya continuava parada olhando para a chama e repetindo "mamãe" enquanto Amora e Cintya se aproximavam da casa que apareceu depois da velha se transformar naquela criatura, talvez ela tenha perdido o controle da magia.

A criatura soltou um grito, parecia um porco morrendo misturado com o choro de um cachorro. Ela saltou para fora da moita e disparou em direção de Amora e Cintya. Ela corria muito rápido e estava quase alcançando as duas.


- NÓS ESTAMOS INDO EM DIREÇÃO AO FOGO! PARE!- Cintya puxava seu braço da mão de Amora.

- CINTYA, CONFIE EM MIM!

As duas continuaram correndo em direção à casa, Amora podia sentir a respiração forte da criatura, pronta para dar o bote. Ao chegar na porta, tudo aconteceu de forma tão rápida que parecia uma história que as mães de Amora contavam quando ela era criança; Algo sobre uma bruxa queimada numa casa feita de doces.

A criatura deu o bote, ela saltou na direção das duas, Amora deu um chute na porta e abaixou, puxou Cintya que caiu com ela no chão; Amora pegou as rosas e as arremessou na cara da criatura, deu um grunhido, os espinhos deveriam ter tocado seus olhos. A criatura caiu no chão de dentro da casa, escorregou pro baixo da mesa e entrou na grande lareira. Ela fazia sons horríveis e o cheiro de sua carne queimando rapidamente preencheu o cômodo.


- RÁPIDO, ME AJUDA A EMPURRAR ESSA MESA! NÃO OLHE PARA O FOGO! - Gritou Amora de olhos fechados virando a grande mesa que tombou de lado no chão.

Amora e Cintya empurrarão aquela mesa contra a lareira, ela tampou completamente o fogo, as duas puderam abrir os olhos só para ver a fumaça que estava no local, a mesa logo logo iria pegar fogo e as duas poderia ir para a vala junto com aquele monstro.

- MINHA FILHA! - Berrou Cintya.

-  Vamos, rápido!

As duas saíram de dentro da casa que começou a pegar fogo. Nya já não estava sobre transe, parece que a chama tinha se apagado; Ao ver sua mãe a garota começou a gritar e chorar. As três saíram correndo de lá enquanto a casa desmoronava e virava cinzas.

Elas chegaram na cidade, já era madrugada. Cintya agradeceu de joelhos, beijava as bochechas de Amora e abraçava sua filha. Aquela tinha sido uma aventura e tanto, amora estava com os joelhos ralados e o rosto corado.

Depois de todos os agradecimentos e despedidas, Cintya entregou um envelope com o dinheiro dentro, depois de tudo que passaram, Amora nem se lembrava do dinheiro, só queria se sentir segura dentro da guild e tomar um bom banho.

A garota se separou das duas, que estavam voltando para casa abraçadas, ela tinha ajudado alguém, ela salvou uma vida, ainda não tinha desenvolvido sua Magia mas por sorte e improviso conseguiu sobreviver. Nunca mais se ouviu falar da velha do bangalô, no local somente pedras cinzas e madeira queimada.
Amora J.
Amora J.
Rank D
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Ficha do personagem
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